segunda-feira, novembro 19, 2007

Nota do Autor | a interminável história

Olá! Peço desculpa mas esta semana o Gudo não pode estar presente porque anda a deslumbrar-se noutras paragens para nos trazer e contar novas aventuras. Espero que me perdoem por mais esta lacuna temporal. Já lá vai algum tempo desde que o Gudo era regular. Mas para que percebam o porquê disso acontecer, gostava de vos expôr um pouco do que tem sido a minha experiência dos últimos meses, e que pelos vistos não sou só eu que a tenho. Apresento em forma de banda desenhada de um rapaz chamado Jorge Cham (www.phdcomics.com) que eu já mostrei algumas tiras há uns tempos. Desta vez faço-vos o plano do que é uma TESE e todo o percurso... a saga melhor dizendo! (para ler melhor algumas imagens clica nelas)
Tudo começa com um título que tem de ser definido consoante o projecto...


Depois disso começa-se a pensar num esquema geral para a tese, aquilo que se poderá parecer com um livro...


No desenrolar do trabalho e das experiências começa-se a entrar num estado que é a paranóia , que poderá por em risco a nossa sanidade mental e física!! Normalmente é definida por situações do género deste...


Depois de muitas piruetas, começa-se a escrever tão falada tese...


Até que a certa altura (este "certa altura" define-se por muito muito tempo depois e de se achar que não se sai do mesmo sítio e que para além disso nunca irá terminar e que não se tem capacidades para isso :p) alguém começa a questionar-nos...


Aí o desespero completo toma conta de nós e vamos ter com aquele que nos é mais querido, o PAI NATAL :D



Chega ao dia 24 de Dezembro à meia-noite e espera-se pela tão desejada prenda...


Pronto, Pronto chega o dia em que a tese aparece por geração expontânea (como os ratos surgem do lixo, humm...) e passa à segunda fase... as correcções!


O resto da história deixo ao vosso critério. De qualquer das formas, isto nem é tão mau quanto parece! Senão quem é que iria fazer uma banda desenhada com isto? :)) Como diria o Prof. Risonho "A vida é como a ciência... é fácil!!!"
Bem, ao trabalho e até breve com deslumbros para contar! Lá estão as máquinas a torcer!

(espero não vos desapontar depois de tanta água gasta em prol desta alminha!obrigado pelos torcimentos)

domingo, novembro 11, 2007

O mergulhador e o copo de água

E que grande tardada esta foi! Decidi vir um pouco apreciar o mar e contemplar as ondas do mar, no vai e vem das marés. Estava eu sentado quando vejo um mergulhador a passar a falar para consigo. Achei engraçado porque ele tinha umas barbatanas enooormes cor-de-laranja vivo e um fato de mergulho ainda mais pituresco pois tinha desenhado em todo o corpo bolhinhas de ar como se estivesse dentro de água. Quando deu conta que eu o observava veio em minha direcção e perguntou-me:'Olá!Tens um copo com água e um pacote de açucar?', ao que eu lhe respondi que sim e dei logo sem demora. Ele tira os óculos de mergulhador, abre o pacote de açucar, despeija-o para dentro do copo com água e agita um pouco o copo. Bem que ficou um pouco a olhar para o copo e no fim sorriu e disse 'É isso mesmo!!!' ao que eu fiz uma cara de espantado e perguntei o que é que ele tinha feito. 'Bem, sabes? Hoje vinha apreciar um pouco da beleza natural debaixo de água mas, a água estava tão turva tão turva que não consegui ver nada. Então pus-me a pensar: porque raio é que isso podia acontecer assim de repente? E pensei no copo de água e no açucar. Se pusermos o açucar dentro da água e agitarmos o açúcar vai andar por ali a bailar até que algum acaba por se dissolver na água e o resto acaba por se depositar no fundo. Isto é o que acontece ali no mar! Quando ele está muito agitado levanta tudo que é lixo e não nos deixa ver nem um palmo à nossa frente. Mas se tivermos um pouco de paciência o lixo acaba por acentar e tudo fica límpido e claro. Até conseguimos ver daqui à Conchichina! Por isso, vou esperar para que depois possa apreciar o que me arregala os olhos!'. Quem diria? Isto da paciência é muito giro. É como um jogo de futebol em que a equipa a equipa que apoiamos está a perder e nos últimos minutos consegue dar a volta, tornando o jogo mais emocionante! Aqui é igual, por vezes estamos tão agitados por dentro que não conseguimos ver nada à nossa frente e precisamos de um pouco de paciência para que a poeira acente para podermos ver o cume da montanha e as placas a indicar o caminho.
Ai onde é que esta cabeça me leva. Fiquei aqui a pensar com os meus cordéis dos sapatos e quando dei por ela o mergulhador já tinha ido embora. Era um senhor simpático e que deslumbro me contou! Qualquer dia também vou-me deslumbrar ao fundo do mar...

Deixo-vos também um vídeo que me chegou ao email já por 2 vezes e não podia deixar de o partilhar convosco. Dá que pensar e não é pouco! Vem ao encontro a algumas coisas que já fui partilhando e... até quando? Quando é que o homem vai parar? Fica a questão! Não perca os próximos episódios porque nós também não :p (e muitos de nós vão estar por cá para o ver!!!)



quinta-feira, novembro 01, 2007

Leve como uma pena

E uma brisa de Outono soprava assim, como quem sopra ao ouvido e diz que vai aí o aconchego das mantinhas e dos serões num sítio bastante quentinho junto de risos e sorrisos. Era assim que o doce vento cantava e eu passeava junto às árvores das folhas vermelho deslumbrante desta altura do ano. Este vermelho torna os passeios muito mais quentes e cheios de emoções e... até voos! Com aquela brisa a sussurrar reparei que uma pena esvoaçava livremente por entre os ramos, por entre as árvores, por entre as folhas... que deslumbro! Com os olhos acompanhei o seu voo durante muito tempo até a perder completamente de vista, já ía ela lá no alto com um dançar calmo e sereno. Esta paz do seu voo deu-me algo em que pensar! Como é que uma pena que é tão levezinha consegue subir tão alto só com o sopro aconchegante de uma brisa? Imaginei-me a mim a tentar ser levado pela brisa assim pelos ares e saborear o bom que é voar! Eheh De certeza que ía gostar e até cocegas me ía fazer, mas se calhar sou um pouquito pesado demais para isso. Também pensei que se alguma coisa pesada se prendesse à pena ela não poderia concerteza voar livremente e sorrir ao ver o mundo lá de cima com a calma do aconchego da brisa. E olha... Queres ver? É isso!!! Boa descobriste!! Às vezes queremos muito voar, mas só que como andamos com chumbo nos pés ou no balão tentamos várias vezes descolar ao sabor da brisa e não conseguimos. Por isso, é preciso deixar para trás algum peso, aquele peso assim mais pesadão e escuro que nos dificultam o caminhar e depois... bem, depois é só aproveitar o vento, saborear a subida pelos ares e contemplar o mundo lá de cima. Uau que deslumbro! É isso mesmo. E quanto mais peso se deixar para trás mais alto se voa. Um, dois e... UPA! Que leve é a brisa!!!

Parece que consegui voltar por um instante e partilhar uma história :)) fico contente! Espero poder brindar-vos pelo menos semanalmente agora nos próximos tempos. O ritmo não abrandou por aqui mas está aos poucos vai-se reorganizando. Desculpem a ausência e continuo eternamente grato por todas as máquinas que andam para aí a torcer por esta alma. Qualquer dia isto parece mas é a aldeia da roupa branca :p 'Ó-brigado!!!!'