segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Nota do Autor | As cidades



Só uma pequena partilha!
Tenho por hábito sair pelo fresco da manhã com a música nos ouvidos e hoje de manhã calhou esta que aqui aparece. Queria deixar aqui uma pergunta. Quantos de nós nos deixam ir todos os dias ao sabor do mesmo de sempre sem fazer juízos de valor ou mesmo pensar que o dia e as cidades somos nós que os fazemos e mais ninguém? Se alguém dentro de si sentir que sim, que nada faz para que o dia seja diferente, que tudo corre sempre igual a sempre, que se limita a seguir a rotina, por favor pare um pouco ouça a música, feche os olhos por momentos e depois os abra e ao som da música tente apreciar o mundo como se tivesse acabado de vir ao mundo cheio de vontade de ver e conhecer.

Isto talvez seja a vontade de respirar o ar das ruas com calma e tempo a falar mais alto (ou mesmo apreciar a luz do dia na rua). Mas não deixa de ser verdade! Por isso, só posso dizer que quem puder que aproveite o mundo... e bem!

2 Suspiros:

Blogger Caracolitos suspirou...

Oi Miguel
Pois tens toda a razao: muitas vezes esquecemo-nos de apreciar tudo o que nos rodeia e de tentar fazer de cada dia um dia diferente! E' engracado, mas como todos os dias viajo 45min para chegar ao lab, ate da para apreciar tudo um pouco melhor do que am Aveiro, quando demorava 10min de carro. Agora atravesso um cemiterio onde ha sempre passarinhos a cantar, viajo num metro sempre cheio de pessoas de culturas diferentes, cada uma com a sua historia (e e' engracado tentar adivinhar essa historia pela maneira de vestir, pelo que leem,...), e atravesso pelo meio dos museus sempre cheios de criancas (e turistas). E sabes que mais, as vezes tambem e' bom desligar a musica e ouvir tudo o que nos rodeia. (Se bem que esta musica e' bem gira!!) Bem, claro que nem todos os dias se aprecia tudo, principalmente quando se vai meio a dormir ou quando ha atrasos no metro, ou quando os turistas entopem o passeio,... ;) Bj

fevereiro 19, 2007 10:01 da tarde  
Blogger Mariana suspirou...

Nesse aspecto, de gozar o mundo lá fora, sinto-me um pouco como Alberto Caeiro, sou anti metafísica, e sinto-me como uma poeta do olhar, nada é mais do que aquilo que vemos, e todos os dias as mesmas coisas e pessoas podem ter significados diferentes. Caminho atenta a tudo o que surja no meu caminho. Caeiro dizia que uma flor não é mais que uma flor. E a beleza está nessa mesma simplicidade que ele “atribuía” às coisas…

Um beijo.
(A vida segue lá fora.)

fevereiro 20, 2007 1:45 da tarde  

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