segunda-feira, julho 24, 2006

Catrapum de afectos

Ai que susto!!! Hoje caí. Caí do alto de um ponto que já nem me lembro como fui lá parar. Talvez em sonhos. Daqueles que até fazem bem porque nos vão enchendo o balão tornando-nos mais leves. E por ali abaixo eu vim. Mas porquê? Porque consegui ver à frente dos meus olhos uma coisa chamada momentos. Momentos de pessoas que se abraçavam com um calor enorme e no olhar guardam uma lágrima, daquelas (que até regam a horta!) de uma cumplicidade tal que pelo que as pessoas me têm contado até já nem é assim tão normal. E a queda começou a meio deste momento de momentos de outros, porque me apercebi que anda meio mundo a querer também este momento de momentos e muitas vezes anda a enganar-se a si e aos outros fechando-se num cubo de gelo. A sorte é que os cubos de gelo também derretem... isto quando encontram o seu sol que lhes dá o aconchego que precisam! Mas a queda até nem doeu porque foi durante o sono e directo para um colchão de flores. Estas flores que temos à nossa volta, que nos vão dizendo para seguir o seu perfume e nos vão dando a curiosidade suficiente para abrir os olhos para o deslumbro de mundo onde podemos ajudar a derreter cubos de gelo ou então mesmo a derretermo-nos a nós?!

Um obrigado às flores sob a forma de almas e sorrisos que amortecem as quedas de quem está a seu lado.